maria sibylla merian centre
conviviality-inequality in latin america
A ascensão de regimes conservadores pelo mundo não é mais um fenômeno novo. Neste episódio discutimos alguns tópicos que nos ajudam a pensar sobre essa onda conservadora.
Como a nova direita, ou direita radical, concebeu a si mesma como um contrapúblico? Quais os papeis do masculinismo, nacionalismo e etno-nacionalismo em contextos como o do Brasil, Índia e Estados Unidos? E como as relações exteriores de países como o Brasil são afetadas com os discursos e ações de líderes como Jair Bolsonaro?
Fernando Baldraia é historiador pela USP, com doutorado pela FU Berlin. Foi pesquisador de pós-doutorado no Mecila de 2017 a 2019. Atualmente é editor de diversidade na editora Companhia das Letras.
“a direita conseguiu se oferecer como um contrapúblico, quando ela na verdade é a hegemonia”
Peter Birle é cientista político, pesquisador e diretor da seção de pesquisa e publicações do IAI, além de Professor Associado na FU Berlin, atuando principalmente com sistemas políticos e a América Latina.
“No Brasil, há cem anos você tem uma política externa de princípios fundamentais: pragmatismo, universalismo, independência, autonomia. Mas com o governo Bolsonaro é um câmbio brutal”
Camila Rocha é cientista política e pesquisadora do CEBRAP. Seus interesses de pesquisa são cultura e comportamento político e métodos quantitativos.
“as pessoas querem sim que o Brasil seja um país menos desigual. Mesmo boa parte das pessoas que votaram no Bolsonaro”
Foto de Fernando Baldraia por Wanezza Soares Fotos de Peter Birle e Camila Rocha: Acervo Pessoal Capa do episódio: imagem de vídeo do canal de YouTube Foco do Brasil